Parque Municipal


Vê se não parece aquelas fotografias que vemos nos livros? - Foto tirada por @thuty_in


Eu tenho certeza que muitos de vocês, quando crianças, viam aqueles filmes de florestas e se imaginavam fazendo trilhas. Bem, a não ser que eu seja anormal, eu sempre me imaginei. Mochila nas costas, garrafinha de água, barrinhas de cereais e muitas, muitas árvores ao redor. Tudo bem que quando criança eu não realizei esse sonho, mas nunca é tarde.

Em Maceió, no bairro de Bebedouro há um Parque Municipal. “Ah não me diga, Thuane! Sério mesmo?” É, eu sei que muitos já devem conhecer e que eu estou bem atrasada em falar dele, mas entendam, somos uma equipe bem novinha e só gostamos de falar do que conhecemos. E agora eu, euzinha sim, sinhô, conheço o Parque! E vou contar tudinho dessa minha experiência de mochileira fazendo trilha.

Antes de começar, quero responder uma dúvida que ouvi de uma pessoa. Minha gente, o parque não é um clube, não vai ter nenhuma piscina, cachoeira ou rio para vocês tomarem banho, ele foi criado para curtimos à natureza e o propósito é esse. É um lugar para relaxar e não deixa de ser uma ótima oportunidade de conhecer um pouco a biodiversidade que Alagoas possui, porque gente, quando
vocês entram vocês começam a duvidar que ainda estejam em Maceió, é outro mundo completamente fantástico.

Agora vamos lá, vou começar pela chegada. Confesso que nunca andei muito pelo Bebedouro, então foi bem complicadinho chegar até o parque, mas vale a pena. Os ônibus não chegam perto do local, então eu tive que descer na praça e de lá pegar um táxi, como eu estava com uma galera foi legal porque pudemos dividir tudo certinho e também não saiu caro. Como era um dia domingo teve um pouco de fila, mas ela anda super rápido, eles pegam os nossos nomes e nos dão uma pulseirinha, é uma forma de controle, principalmente porque a maioria dos visitantes são crianças.

Logo no início há um grande mural com um mapa, nele tem dizendo as principais trilhas, as fontes e o lago dos jacarés, e então você escolhe por onde quer ir. Certas trilhas devem ser marcadas com antecedência, pois necessita de guias, mas essas principais são de boa. A trilha principal é a mais comprida, ela leva até um espaço onde podemos lanchar e onde há um palco, além das fontes (pra quem gosta de tirar fotos, esse é um dos melhores lugares para fotografar), além dessa trilha tem a da Aventura, da Paz, da Mata e a Pau-Brasil.

Durante quase todo o caminho encontramos muitos bambus e eu só ficava pensando em ursos pandas, mas isso é coisa da minha cabeça mesmo. Tirando isso tem várias outras árvores, só que eu, provando que sempre fui ruinzinha em biologia, só reconheci os ipês. Ah, dizem que é porque eu fui num dia que tinha muita gente, por isso eu só encontrei um sagui no alto de uma árvore, mas há uma variedade imensa de aves, além de preguiças, tatus e etc.

De qualquer jeito, eu vi dois jacarés no lago dos jacarés. E gente, eu fiquei gritando e apontando feito uma criança, porque é muito massa! Eles estavam sendo alimentados e isso eu achei nojento, mas é porque sou fresca mesmo.

Pra quem não sabe o parque também oferece distribuição de mudas, nas minhas andanças por lá encontrei a área onde eles cuidam das plantinhas, é bem legal. Fora isso, há várias áreas destinadas aos piqueniques (na minha ida vi uma festa de aniversário e um smash the cake). Tudo muito bem organizado para receber muita gente. Durante as férias de janeiro, e até fevereiro, houve várias atividades, como ioga e música clássica (divulgamos tudo no nosso Insta - @oxenteondeficaisso) o que foram grandes atrações e pra quem quer saber quando vai haver mais atividades fiquem de olho no nosso Insta e na nossa Page (merchandising nunca é demais).

Bem, eu passei um dia inteirinho dentro do parque e andei não, me amostrei. Mas foi muito legal e não vejo a hora voltar, mas da próxima vez vou organizar um piquenique, porque assim o dia vai terminar mais legal.


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